Inquestionavelmente, a desigualdade social é um fenômeno brandamente complexo e que, atinge não só o Brasil, mas como também diversos países mundo afora. Como causas, é possível citar jogos de poder e de interesses, maldade e falta de compaixão humana, analfabetismo, entre outros fatores; porém, difícil é encontrar um denominador comum entre todas as opiniões. Segundo Jean-Jacques Rousseau, há dois tipos de desigualdade: a natural (composta por fatores como estado do corpo e da alma) e a moral ou política (onde a desigualdade social se encontra), que é a anormalidade consistida em conceitos predefinidos por convenções de indivíduos que, autorizam- mesmo que de maneira indireta- determinados comportamentos, por vezes, moralmente ou legalmente ilícitos. Em solo brasileiro, a desigualdade torna-se evidente até pela distribuição do PIB. De acordo com o IBGE, o sudeste somava- em 2009- 55% do PIB nacional, números altamente preocupantes. Dados ainda apontam que, 66% das famílias brasileiras ganham no máximo R$2034, valor não condizente com os elevados impostos aplicados no Brasil, tornando-se alarmante, visto que, o custo de vida contemporâneo faz-se muito caro. É necessário, portanto, que invista-se mais no quesito educação. E eis o porquê: em um país com mais pessoas devidamente educadas, haverá um senso crítico maior e uma maior profissionalização da população; assim, os indivíduos irão se incumbir de melhores postos, além de passarem a terem maior clareza em decisões como as escolhas de candidatos políticos.