É incontrovertível que o Brasil é um gigante, populoso e multicultural. Nesse sentido, não obstante, mediante fatores em âmbitos educacionais, socioeconômicos e morais, a problemática da desigualdade social se faz presente no país-sendo um fato retrógrado e inercial a ser superado. Conforme o ideário Marxiano, a economia determina a sociedade. Sob esse ângulo, mediante configurações individualistas mundiais, a falta de escolaridade dificulta o ingresso ao mercado de trabalho, uma vez que resulta no aumento nos índices de pobreza e a marginalização das classes baixas e como consequência o aumento da desigualdade. Nesse contexto, percebe-se que para combater a desigualdade social é preciso começar pela "raiz": a educação. Segundo Immanuel Kant "O homem é o que a educação faz dele", depreende-se portanto a importância da educação pública de qualidade para uma sociedade mais igualitária, com o investimento do governo, não só em escolas, mas também na cultura e nos esportes, para a formação de uma cidadania plena, que prepare os indivíduos para participarem ativamente de todos os espaços políticos. De acordo com Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Desse modo, a aplicação da força suficiente contra o percurso será necessária para superar a desigualdade social. Para isso, é importante a democratização do acesso ao conhecimento, pois lutar pela democracia é o mesmo que lutar contra a desigualdade. Ademais a superação das desigualdades deve ser pensada sempre no coletivo, para que todos se mobilizem e coloquem fim na divisão desproporcional de privilégios da sociedade.