Segundo o filósofo prussiano Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. No entanto, um dos grandes percalços vivenciados na conjuntura social é garantir uma educação igualitária, ou em muitas situações, a dificuldade é fornecer apenas o acesso a educação. Esse imbróglio, gera por empirismo um panorama desigual, em que indivíduos mais favorecidos obtêm maiores possibilidade de ascensão profissional, e o cidadão com menos recursos permanece estagnado culturalmente e profissionalmente, culminando na persistência na desigualdade social e um ciclo da desordem. A discrepância entre as pessoas que possuem algum tipo de posses e as que não possuem, é um problema de cunho mundial, em que a revista norte-americana “ The Atlantic Monlty”, em alguns dos seus artigos, publicou que se as 80 pessoas mais ricas do mundo dividissem suas riquezas, esse valor seria suficiente para acabar com o contraste social e erradicar a fome no planeta. Entretanto, apesar da divisão de bens ser a solução aparentemente mais eficaz para a correção dessa problemática, a sociedade que foi consolidada sob os moldes do capitalismo, não está disposta a possibilitar uma redivisão dos bens, tendo em vista que a maior força desse sistema é a propriedade privada. A segregação social, é manifestada nas mais variadas formas, seja ela apresentada na constante violência que solapa a existência de uma vida civilizada, na falta de sistema acadêmico que destrói o desejo natural de melhoria social, ou regionalmente, como é o caso de alguns Estados do Brasil que são menos afortunados que outros, fruto da centralização industrial que marginalizando os outros indivíduos, resultando na necessidade de emigração desses cidadãos que são alheios perante o Governo, como é a situação de alguns lugares do nordeste que não possuem acesso ao bem fundamental a vida: a água. Outrossim, as pessoas do norte que desafiam diariamente os imbróglios ambientais para poder estudar, pois não possuem acessibilidade ao ensino à distancia, porque a internet é um item etilizado para muitos. Logo, com o fito de gerar maior igualdade social no Brasil, é imprescindível que haja maior capacidade de ascensão dos menos favorecidos, que pode ser possibilitada com investimentos governamentais em criação de sistema de ensino com qualidade, aumento do número de programas de benefícios acadêmico para fomentar a persistência do aluno nos campos estudantis. Também é vital, o investimento na criação de cursos técnicos gratuitos, objetivando fornecer base educacional e profissional para o aluno que anseiam por recursos de forma mais urgente. É essencial que a Receita Federal, forneça uma parceria com industrias ou empresas privadas, que garanta redução dos impostos arrecadados em detrimento das instalações em locais com menos recursos, viabilizando a descentralização, pois uma sociedade só muda se todos fizerem parte desse processo.