É de conhecimento notório, que o Brasil é um gigante multicultural e miscigenado, tais fatores influenciam as diferenças - sociais, raciais, sexuais, entre outras- que existem na sociedade. Em primeiro plano, de forma análoga as rochas sedimentares a sociedade tupiniquim se constituiu de forma lenta e formada por fragmentos, sendo um deles a colonização portuguesa, em que houve a miscigenação de diversas etnias. A desigualdade social não limita-se apenas a uma época ou país, na busca pela modernização da capital - na época Rio de Janeiro- houve a retirada de pessoas do centro da cidade, sendo que normalmente era em cortiços, com isso muitos foram morar nos morros, denominado favela. Somado a isso, tem-se as classes sociais, fato que Karl Marx critica duramente, colocado que se faz vital haver a luta entre classes, para que a camada pobre alcance a burguesia. Por tal fato, na modernidade líquida - termo usado por Zygmunt Bauman, para definir a liquidez das relações, hodiernamente - vivida pela sociedade, ocorre a diferença relacionada ao poder econômico e de status social, que marginalizam a base da pirâmide, que sustenta os burgueses com o seu trabalho, contudo, com salários baixos. Como consequência dos fatos supracitados, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Ao governo compete fiscalizar o cumprimento de leis relacionadas ao salário mínimo, para que os trabalhadores recebam dignamente pelo seu trabalho. Ao indivíduo recai a responsabilidade de fazer uma autoavaliação de seus atos perante a problemática. O Ministério da Educação possui um papel primordial para a solução da problemática, visto que a educação é o melhor meio de mudar-se a condição financeira das pessoas, por isso é de vital importância que haja o investimento nessa área, por parte do governo, idem a tal fato, o Ministério deve fazer a manutenção de instituições de ensino, para que assim o país possa apresentar uma maior igualdade social futuramente,