Muitos acham que a desigualdade social é um problema para os países subdesenvolvidos, mas não é, o problema é a extrema pobreza. Essa pobreza é causada, em sua maioria, pelo Estado, que, no Brasil, busca ser cada vez maior e mais centralizado. Na ditadura fascista de Getúlio Vargas, foram implementadas leis trabalhistas com o intuito de centralizar o poder estatal, ter controle sobre empregados e empregadores e fazer com que a massa visse essas ações como coisas boas. O problema é que a CLT vigora até os dias de hoje, prejudicando, principalmente, quem quer contratar e, com isso, prejudicando todos os trabalhadores, sobretudo, os que recebem um salário menor. Segundo o sendo de 2010 do IBGE, aproximadamente 60% dos trabalhadores brasileiros recebem apenas um salário mínimo e, por conta de leis trabalhistas jurássicas, custam mais de 1800 reais para seus empregadores. Esse dinheiro poderia ir para mão dos trabalhadores ou reduzir o preço dos produtos produzidos pela empresa. Os trabalhadores não apenas recebem pouco, mas, por conta de impostos altíssimos, que, no Brasil, são os maiores do mundo, não podem comprar muito com seu dinheiro. Isso gera uma dificuldade muito grande para que as pessoas poupem dinheiro, gerando ainda mais problemas, já que dificulta o enriquecimento das pessoas e aumenta a chance de entrarem e de não saírem da pobreza. Não basta só os impostos sobre produtos altos, mas o brasileiro é obrigado a pagar imposto sindical, até mesmo quando não se sente representado pelos sindicatos. O FGTS, que na prática é jogar dinheiro no lixo, já que rende menos que a inflação anual e o INSS que é um esquema de pirâmide, onde a massa trabalhadora, que é a que mais contribui, é obrigado a pagar por uma previdência, que é ruim, para que funcionários públicos recebam muito mais que eles. Segundo dados do INSS, para cada um real pago em uma aposentadoria de um contribuidor do que trabalha em um setor privado, 8,5 reais são pagos para servidores públicos, sendo que a maioria não produz nada e apenas gera despesa e gastam o dinheiro público atoa. Olhando para esse quadro alarmante em que se encontra o Brasil, é de suma importância para a diminuição da pobreza que o Estado diminuía a intervenção na economia, facilitando contratações e demissões, rasgando a CLT, retirar o salário mínimo e outras medidas que prejudicam a população, facilitando a contratação de pessoas menos qualificadas, as ajudando a sair da miséria. E com a desigualdade econômica que existe, a maioria das pessoass irão tentar melhorar sua vida e, com isso, produzir mais riqueza para que, a longo prazo, a pobreza diminua e a maioria das pessoas tenham uma vida melhor que as que tem hoje.