No sistema capitalista sempre prevalecerá a desigualdade, visto que existe a classe dos proletariados, que vendem sua força de trabalho, e há os donos das empresas que lucram através do consumismo . Entretanto, existem países que tentam reduzir esta problemática enquanto outros enfrentam a disparidade social e econômica há anos, devidos ao seu passado histórico e à má administração dos políticos, como ocorre no Brasil. Os 300 anos de escravidão intensificam a desigualdade no país, mesmo com a liberdade, a população negra foi direcionada às regiões desassistidas, promovendo a exclusão de muitos negros perante a sociedade de consumo, assim como, iniciou-se o processo de favelização e segregação socioespacial. Somado a isso, é possível verificar que no decorrer da história política brasileira, poucos representantes do executivo preocuparam-se com as diferenças descomunais entre as classes sociais. Em períodos como na república velha, a população padeceu com os privilégios dados aos ricos, como, por exemplo, em políticas de reurbanização feitas no governo de Rodrigo Alves. As reurbanizações feitas no Brasil tiveram a justificativa da vinda de modernidade, entretanto o objetivo era afastar os pobres dos grandes centros. Por fim, é necessária, primeiramente, a participação de toda população na causa, cobrando dos representantes políticos atitudes que favoreçam a igualdade. A criação e a manutenção de programas sociais são primordiais para equilibrar as rendas, estes programas devem ser administrados respeitando a ética, podendo assim, combater as grotescas corrupções existentes. Por último, é essencial buscar uma educação de qualidade e facilitar a entrada dos jovens carentes financeiramente no ensino superior. As mudanças podem acontecer por meio de reformas no ensino médio, criando, por exemplo, uma grade curricular mais justa e adequada a cada aluno.