Com o surgimento do capitalismo, em meados do século XV, a produção industrial cresceu em demasia, e, como consequência, acontecia o descarte de maneira errônea do que restava dos processos de criação. É comum perceber, na sociedade atual, a necessidade intensa de comprar, o que acaba gerando mais resíduos dos procedimentos de fabricação e de desuso e, por conseguinte, impactando diretamente o meio ambiente. A produção de várias mercadorias é realizada de modo tendencioso. O celular comprado, por exemplo, é criado com data de validade para se tornar obsoleto, ou seja, ser ineficiente para o dono e acabar sendo descartado. Esse método é denominado obsolescência programada. Como resultado dessa prática, é possível perceber o grande aumento da quantidade e do acúmulo de lixo no país. Com isso, as substâncias tóxicas que estão contidas nos produtos podem levar a eventuais problemas no lençol freático. Não apenas aparelhos eletrônicos, mas restos alimentícios que, em geral, são jogados em lixões inapropriados também produzem toxicidades. O chorume é proveniente da decomposição da matéria orgânica, só que esse não deve ser liberado ao solo de forma direta. No entanto, são poucas as cidades brasileiras em que existe um tratamento desse líquido. Além do impacto ambiental, esse fluído pode atrair vetores de doenças, como moscas e mosquitos. Em síntese, é visto que existe um grande consumismo entre os brasileiros e também o mal descarte no fim do uso. Assim sendo, é preciso a criação, por parte do Estado, de um comitê para a resolução de obstáculos referentes ao lixo no Brasil por meio de conversas e debates com todos os interessados no assunto. A proposta tem como finalidade a elaboração de projetos de leis que serão encaminhados para o Senado Federal. Com a participação da população e engajamento dos governantes conseguiremos implantar métodos para uma melhor finalização dos resíduos.