Com o fim da Guerra Fria e a consolidação do modelo econômico capitalista, o consumo da população brasileira se tornou desenfreado, com isso, aumentou proporcionalmente o número de resíduos gerados. Entretanto, essa exorbitante quantidade de lixo vem causando diversos malefícios para o meio ambiente, tornando necessária a tomada de novas medidas que resolvam definitivamente esse impasse. O local de armazenamento dos plásticos, metais, vidros e papeis normalmente ocorre nos aterros sanitários. Porém, com o passar do tempo esses detritos através dos fungos e bactérias vão entrando em decomposição e liberam o chorume, substância altamente tóxica que ao entrar em contato com o lençol freático acaba contaminando a água. Vale ressaltar, que o problema está longe de ser solucionando, pois os cidadãos não se conscientizam a respeito da geração de lixo. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais cerca de 57% de sobras de alimentos vão parar nas lixeiras. Contudo, deveriam ser destinadas aos processos de compostagem que além de ser uma forma de reciclagem ajuda também na eliminação do excesso de lixo. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se entender esse obstáculo e propor medidas que resolvam ou amenizem a questão. Sendo assim, uma medida paliativa para essa problemática seria que o Ministério da Educação propor-se palestras nas escolas, ministradas por ecólogos e pedagogos que discutam o transtorno com as crianças, com o intuito de conscientizar as futuras gerações, pois como dizia o filósofo Paulo Freire, “ se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Além disso, a mídia, com sua grande influência, precisa criar campanhas que enfatizem as consequências causados pelo enorme contingente de detritos, por meio de propagandas, panfletos e anúncios. Outrossim, o Governo Federal deve conceder subsídios as empresas que reutilizem seus descartes, com o objetivo de incentivarem novas fábricas a agirem de tal modo.