A problemática do excesso de lixo é uma questão que preocupa a sociedade brasileira pelo aspecto visual e por perigos à saúde. A presença de lixões à céu aberto e resíduos espalhados pelas ruas de grande parte do país oferecem uma aparência precária às cidades, entopem bueiros e aproximam animais vetores de doenças da população. O consumismo pregado pela mídia e a obsolescência programada praticada pelas indústrias são fatores principais para o excesso de lixo gerado. Com pessoas comprando cada vez mais produtos que se degradam rapidamente, a quantidade de resíduos tende a aumentar. Além disso, o grande desperdício de comida em restaurantes, lanchonetes e residências, correspondente à maior parte dos detritos, muitas vezes poderia ser reaproveitado para alimentação em vez de ser destinada a lixões já abarrotados. O excesso de lixo nas ruas precariza a fisionomia das cidades e leva para próximo dos humanos, animais como roedores, transmissores de enfermidades à exemplo da leptospirose e da peste bubônica. Outro perigo à indivíduos que frequentam lixões é o descarte incorreto de lixo hospitalar com risco de contágio, como seringas. Ademais, a alta concentração de resíduos afeta o meio ambiente, que muitas vezes demora centenas ou milhares de anos para decompôr estes materiais. Visto a problemática do excesso de lixo no Brasil, torna-se importante a criação, por parte do Ministério da Saúde, de programas de reaproveitamento de alimentos destinados à populações carentes ou instituições públicas de ensino. Também é necessário a promoção de meios de conscientização pelo Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Saúde, informando a população sobre a relação do lixo com a degradação do ambiente e com a ocorrência de enfermidades.