Os governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, foram marcados pela implantação de indústrias de diversos setores. Com isso, é possível compreender que tal advento modificou a economia do país, por outro lado, afetou os ecossistemas, principalmente com a exacerbada produção e descarte do lixo. Eis, a deterioração de problemáticas ambientais e de saúde pública. A princípio, a sociedade está vulnerável a seguir as tendências, trocar de produtos em todos os lançamentos e deletar tudo o que em pouco tempo torna-se obsoleto, isto é, o lema do consumismo. Infelizmente, é nesse contexto em que, atualmente, vive o brasileiro, partindo dessa reflexão, é importante salientar que tais utensílios são descartados nos lixões a céu aberto, predominante no país, ou seja, são detritos orgânicos e inorgânicos saturados em um só espaço. Ora, o desdém com o lixo é conturbado pela corrupção e administração, tornando-o sinônimo de sobrevivência para quem vive a margem da sociedade. Nessa perspectiva, é conducente citar a nefasta poluição que atinge o rio Tietê em São Paulo, que têm suas águas sentenciadas por garrafas PET, sacos plásticos e objetos não identificados, além disso, têm-se os fertilizantes agrícolas, os esgotos domésticos e industriais, o petróleo e os metais pesados esses parâmetros são significantes para a poluição por eutrofização. É oportuno reconhecer, portanto, que os incisos apresentados são sobretudo, os causadores de diversas moléstias com destaque para a dengue, chikungunya, zika vírus, leptospirose, cólera, verminoses, tétano entre tantas outras enfermidades. Presentemente, a população nos grandes centros tendem ao crescimento, contudo, é visível que esse agravante atingirá maiores patamares. Sob essa ótica, é notório observar que existem medidas eficazes para a mazela em discussão. Destacando-se, então, a reciclagem que possibilita a conversão de resíduos sólidos, contudo, retira os trabalhadores dos lixões, uma vez que, esses passarão a prestar serviços à cooperativas, por sua vez, a compostagem é outro fator crucial, pois, transforma o lixo orgânico em adubo. De imediato a frase de Lavoisier torna-se mais que atual: “Na natureza, nada se perde, nada se cria. Tudo se transforma.” Logo, em vista das soluções apresentadas e objetivando sanar a problemática em questão, é perceptível o apoio da população e do Estado. É decisivo, portanto, que o Ministério de Minas e Energia invista na geração de energia elétrica a partir do biogás proveniente de aterros sanitários, já os Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente em parceria com as escolas devem implantar ações de educação e conscientização da importância do descarte correto de resíduos, por sua vez, as indústrias devem reforçar a produção de embalagens biodegradáveis. Dessa forma, algo maléfico para todas as esferas sociais, tornar-se-á destaque socioambiental.