É indubitável que, o sistema econômico capitalista vigente visa o consumismo exacerbado com produtos, gradativamente, mais obsoletos e descartáveis, no entanto, o produto do pós-consumo detém, ainda, um grande empecilho nas esferas da sustentabilidade, que são a economia, o social e o ambiental. O teórico Lester Brown definiu sustentabilidade como: promover desenvolvimento econômico, visando minimizar os impactos ambientais, a fim de garantir recursos naturais para as gerações atuais e futuras. Dessa forma, o apoio aos catadores de lixo e á empresas de reciclagem e/ou município, geram, não apenas resultado econômico, como também, social, por contribuir com a renda de quem recolhe estes materiais e, logicamente, no âmbito ambiental, ao impedir que esses resíduos cheguem em um dos 1559 municípios que detém de lixões a céu aberto, números de O Globo. Não obstante, o cidadão em geral, exceto raros casos, detém, segundo Karl Max, uma alienação do produto, do qual desconhecem os processos de produção e, menos ainda, os de descarte. Por conseguinte, o individuo faz o descarte desses detritos de qualquer maneira e em qualquer lugar, seja praças ou ruas, ou, apenas, não fazendo a separação do mesmo. Para isso, deve-se ampliar a campanha ‘lixo zero’, que multa àqueles que jogam lixo em locais impróprios. Em suma, vê-se que, embora o lixo seja uma grande ameaça, a todo e qualquer meio, verifica-se que é possível minimizar seus impactos. Para tanto, vale salientar que, é necessárias ações de coerção as empresas que não cumprirem a Politica Nacional de Resíduos Sólidos, no qual as corporações devem ter um destino para o produto do pós-consumo. Igualmente, seria fazer vigorar o Sistema de Eliminação e Recuperação dos lixões que é obrigatório por lei, porém, apenas 27,7% dos municípios o fazem, segundo dados do IBGE. Ademais, deve haver o incentivo Federal, para municípios e/ou regiões, no ampliamento da coleta seletiva do lixo, com a corroboração da população e empresas de reciclagem, reduzindo assim, não somente, o volume, como também permitindo o exercício do reuso. Dúvida: sempre fico confuso quando o tema é, como se fosse, uma pergunta para a conclusão, nesse casos qual a melhor forma de fazer a introdução e o desenvolvimento?