A globalização surgiu como uma forma de interação econômica e social entre países, impulsionando o consumismo. O desejo de comprar é saciado pelo consumidor e quem sofre as consequências é o meio ambiente, quando a sacola ou embalagem não é descartada da forma como deveria. Aproximadamente 8 milhões de toneladas de lixo plástico vão parar no mar a cada ano, segundo dados da ONU. O principal motivo é o descarte inadequado desse lixo, que na maioria das vezes quando não é jogado diretamente nos rios e oceanos, chega até eles por meio da chuva. Não é segredo que esse descarte inadequado do lixo, em sua maioria plástico, é um problema alarmante, afinal a vida marinha está ameaçada, como é o caso das centenas de tartarugas que morrem todos os anos por ingerir lixo. Mas não só as tartarugas são vítimas disto. Os humanos, considerados os seres “racionais”, sofrem todos os anos com a dengue, com a proliferação do Aedes Aegypti nos entulhos, como pneus, potes e latas, que acumulam água parada, por onde a larva se forma e se transforma no mosquito que causa a morte de várias pessoas todos os anos. Diante disso, por que o ser humano continua a cometer o mesmo erro? É simples, hábito. Na correria do dia a dia talvez seja mais fácil despejar seu lixo em qualquer lugar do que procurar uma lixeira, mesmo que seja imoral e nada ético. E apesar de existirem leis, não há ninguém de prontidão vigiando os infratores. Assim, apenas resta a sociedade avaliar o que faz parte da sua própria moral e conscientizar-se de seus atos. Mas cabe ao Governo Federal tomar providências, como a promoção de campanhas de conscientização e mutirões para recolhimento do lixo nas cidades. O Governo também pode e deve ser o principal influenciador e investidor nas empresas que fazem da reciclagem seu principal material de trabalho. É cabível também as escolas fomentar o descarte correto do lixo, através de palestras para a população e dinâmicas para as crianças, fazendo com que desde pequenas aprendam a cuidar do nosso planeta terra, afinal: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, Nelson Mandela.