No limiar do século XXI, a produção de lixo no Brasil gera preocupações na medida em que a produção de lixo ultrapassa o contigente populacional. Não o bastante, a nação verde e amarela equipara-se a países de primeiro mundo no lixo produzido, entretanto, no que se refere a reciclagem, está em modais de países subdesenvolvidos. Dessa forma, é necessário encontrar meios para o controle do excesso de lixo gerado no Brasil. De acordo com a associação brasileira sobre destinação do lixo, a geração de lixo no país é maior que o crescimento populacional. Entre os anos de 2010 e 2011 o volume de resíduos aumentou 2,8%, taxa duas vezes maior que o quantidade de gente no território nacional. Tal situação é reflexo de uma sociedade consumista e que pouco investe em reciclagem, coleta seletiva e destinação adequada do lixo produzido, haja vista que com o tanto de lixo que se produz é possível gerar trabalho para populações de baixa renda através da criação de cooperativas, por exemplo. Em consonância a isso, segundo o jornal o Estadão o Brasil produz lixo como país de primeiro mundo, todavia faz descarte ou reutiliza seu lixo em proporções de países subdesenvolvidos. Associado a essa realidade, um levantamento divulgado pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem, 82% dos municípios ainda não desenvolveram programas de coleta seletiva. Essa triste situação, só dificulta o desenvolvimento de políticas públicas para o controle do lixo brasileiro. Cabe ressaltar também, que essa questão de excesso de resíduos produzido também cultural, uma vez que as pessoas são pouco ou quase nunca instruídas desde criança para serem adultos conscientes tanto no que se refere ao consumo bem como no que tange a destinação correta do lixo produzido. Desse modo, é necessário, que os municípios em conexão com o Estado crie ou expanda projetos voltados para coleta e reciclagem. Isso se dará através da criação de cooperativas com catadores devidamente cadastrados e remunerados, além da criação de centros para que os produtos reciclados possam ser vendidos. No que se refere a conscientização, é preciso que nas escolas ensine desde pequeno a importância do consumo controlado e do não desperdício, por meio de palestras, instalações nos colégios de lixeiras ecológicas com destinação específica. Ademais, campanhas midiáticas devem ser locais, indicando onde destinar o lixo e em remuneração a pessoa ganha cupons para trocar por alimentos em mercados das cidades. Só assim será possível construir um futuro pautado nos três erres, reduzir, reutilizar e reciclar.