A partir do século XVIII, com as Revoluções Industriais, o mundo vem se desenvolvendo gradualmente. Em contrapartida, o aumento do lixo gerado nesse processo vem impactando de forma negativa o meio ambiente, e quando se trata de meios para combater esse excesso de resíduos, a economia capitalista e a falta de incentivo à reciclagem são grandes contribuidores para esse problema. Produtos pouco duráveis e a obsolescência programada, dois quesitos do capitalismo vem contribuindo enormemente com esse dilema, uma vez que a as pessoas tentem a trocar seus equipamentos quando apresentam defeito ou se tornam obsoletos. O modelo de produção criado na Terceira Revolução Industrial visou acabar com a crise e vender mais em menos tempo. Devido a isso, o lixo vem aumentando gradualmente com o decorrer dos anos. Uma pesquisa do site de notícias O Globo mostra que os resíduos descartados tiveram um aumento cinco vezes maior que a própria população. Além disso, a falta de incentivo à reciclagem torna esse impasse ainda mais grave, já que grande parte dos produtos jogados fora poderiam ser reaproveitados, restos de comidas, por exemplo, podem servir como adubo orgânico mas, estão indo pro lixo. De acordo com a Associação de Limpeza Pública, mais da metade dos descartes do Brasil são sobras de alimentos. Diante desta difícil problemática medidas, portanto, devem ser concretizadas. ONGs devem criar aulas de artesanato com o propósito de reutilizar produtos recicláveis podendo depois de prontos, servirem como fonte de renda. O Ministério da Educação precisa desenvolver projetos escolares que cultivem hortaliças tendo como fertilizante orgânico as sobras de comida da própria escola, a fim de diminuir o descarte de restos alimentares. Ademais, à Mídia deve oferecer seminários e dicas de consumo consciente e reciclagem por meio de propagandas na T.V. para que a população tenha uma clara ideia dos tamanhos benefícios que serão alcançados.