Atualmente, o aumento de lixo que têm como conseqüência os vazadouros ilegais fez surgir uma pauta, em parâmetro nacional, quanto a proibição de tais locais. Porém, na constituição brasileira não há nenhuma lei ou artigo que venha a direcionar o local certo para depositar o material em questão, o que deixa a discussão mais densa e complicada. Portanto, o que poderíamos fazer para que o lixo tenha seu destino correto? Em primeira instância, o fato de não termos um território adequado para a maioria das coletas de lixo prova que isto nada mais é que uma falta de planejamento nos setores de saneamento básico. Segundo O Globo, o Brasil produz cinco vezes mais lixo a que o nosso sistema é capaz de suportar. Ainda sobre a mesma fonte, a tendência é que poucos avanços sejam feitos na gestão de resíduos, o que agravaria a situação atual do nosso país. Já que, há uma grande demanda de trabalhadores nestes locais, ocorre uma grande preocupação com as doenças que esta parte da população é exposta diariamente. Uma alternativa que países de alta influência mantêm, é um sistema de coleta de lixo plausível. Podemos citar a Suécia, a qual destina o seu lixo para a geração de energia em todo seu país, de acordo com a BBC. Isto diminuiria a exposição dos trabalhadores a pestes e reutilizaria materiais que seriam esquecidos. Em suma, a poluição causada pelos lixões gera vários danos, tanto para a saúde quanto para o ambiente. É proeminente o estímulo da compostagem para a comunidade, que baixaria pela metade o acumulo de lixo. Assim como também é importante criar políticas que visem a instauração de uma legislação própria para o tema em questão, instituindo a coleta seletiva como obrigatória e a presença do setor privado para empregar os catadores e controlar de forma sustentável os vazadouros.