A partir do processo denominado Revolução Industrial, ocorrido no século XVIII e com a ascensão do consumismo no mundo inteiro, houve um aumento extremamente elevado na produção de lixo, seja ele urbano ou industrial. Atualmente, no Brasil, são fatores que contribuem para essa problemática a carência da execução de medidas sustentáveis por parte dos cidadãos bem como o destino incorreto de resíduos pelas indústrias. Reduzir. Reutilizar. Reciclar. Esses são os três R’s que todo cidadão e indústria brasileira devem adotar como medidas indispensáveis para garantir uma boa sobrevivência no planeta. Cabe ressaltar que, segundo o artigo 255 da Constituição Federal, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Nesse sentido, a obediências às três práticas sustentáveis contribui significativamente para a diminuição do lixo produzido, pois o produto não precisaria ser descartado, como os copos plásticos por exemplo e sim reutilizados, além de que, como forma de boa conduta moral, colabora para cumprir o direito do próximo. Além disso, é evidente que o descarte adequado do lixo doméstico e industrial não é satisfatório e ainda causa problemas, a exemplo temos o destino errôneo de pilhas e equipamentos eletrônicos que são misturados com o lixo comum, dificultando o trabalho dos catadores de material reciclável. Ademais, tal atitude prejudicaria a biodiversidade de solos, rios e por conseguinte, a vida de futuras gerações, pois como afirma Henry Brown, “não herdamos a terra de nossos pais, mas a pegamos de empréstimo de nossos filhos”. O controle do excesso do lixo, portanto, pode ser solucionado de forma a contribuir para todos. O indivíduo, em sua função, precisa separar corretamente seu lixo domiciliar, de modo a facilitar o serviço dos recicladores. As indústrias, por sua vez, devem adotar medidas sustentáveis em relação aos produtos que não estão aptos a serem comercializados em consonância com o direcionamento apropriado dos resíduos internos a fim de não afetar o meio ambiente. O governo federal tem o dever de continuar investindo em usinas termoelétricas que transformam o lixo em energia para o Brasil, como é o caso da usina Termoverde Caieiras, em São Paulo neste ano, que tem por finalidade diminuir os problemas dos aterros sanitários.