No Brasil, todos os dias são coletadas milhares de toneladas de lixo, orgânicos e recicláveis, e se o seu descarte não for correto, como em lixões clandestinos, faz com que a poluição ambiental aumente, o que gera problemas para as cidades. Diante disso, é possível afirmar que a população é responsável pela separação dos lixos, assim como a cidade é responsável pelo descarte correto e a sua manutenção. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil é o quarto maior gerador de lixo do mundo, e o que mais cresce é o lixo urbano. Porém, o que se menos vê é o incentivo de práticas que diminuem a quantidade de lixo gerado, da falta de conscientização e de até conhecimento sobre a condição do lixo após ser descartado. Entretanto, algumas empresas grandes, principalmente de “fast foods” vem aderindo a campanhas de consumo consciente, onde não estão mais oferecendo canudos em seus lanches. Diante disso, é necessário que o pensamento de reciclagem, reutilização e de redução seja implementado na sociedade brasileira, como forma de diminuir a quantidade de lixo e que ele possa ser utilizado até o final da sua vida útil. Consequentemente, investimentos em lixões ou aterros sanitários serão diminuídos, contribuindo para as finanças públicas. Portanto, para a diminuição de lixos descartados e recolhidos no Brasil, deve-se pensar no início da sua cadeia de processo, na mudança de materiais que ofereçam menor potencial de geração de resíduos, aumentando sua vida útil, podendo ser feito com mais investimentos do Governo Federal junto com o MEC na área de pesquisa ambiental brasileira, usando os resultados como ajuda para criar ou modificar leis. Além de repensar sobre os atos de consumo, e como eles prejudicam o meio ambiente e a vida que nele existe.