A grande quantidade de lixo acumulado é um problema para a humanidade. No Brasil, esse agravante ocorre devido ao crescimento populacional, que acompanha o acúmulo de lixo não reciclado ou depositados em aterros. Entretanto, poucas cidades brasileiras tem um sistema eficiente de reciclagem, uma realidade que deve ser alterada. Segundo a Associação Brasileira de Empresa de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, os dejetos que compõe a maioria do lixo gerado pelos brasileiros são as sobras de alimentos, plástico e papéis. Juntos, formam 87% de todo o lixo brasileiro. Deste modo vemos que essa quantidade exuberante de resíduos pode ser degradada ou reciclada. Porém, o lixo normalmente é destinado a lixões a céu aberto, poluindo o ambiente e o solo. O acúmulo de lixo é uma preocupação mundial. Por exemplo, em Paris visando diminuir a emissão de CO2 na atmosfera e parar de utilizar aterros, foi instalado um sistema que transforma o lixo em energia elétrica através da incineração. No Brasil, na cidade de Curitiba o Sistema de Coleta de Lixo Seletivo é eficiente e conta com a ajuda de 70% da população, que separa o lixo seco para serem recolhidos por caminhões e de trabalhadores informais que ganham dinheiro recolhendo lixo inutilizado, fazendo parte do Recorde Brasileiro. Dessa forma, o sistema de reciclagem deve ser ampliado no Brasil. Sendo assim, é indispensável que sejam implantadas políticas para diminuir a quantidade de lixo gerado no Brasil. Em primeiro lugar, o Governo Federal deve implantar sistemas de reciclagem e compostagem para degradação de matéria orgânica, tendo como exemplo o sistema de Curitiba. Aliado a isso, deve-se fazer campanhas de conscientização junto com o Ministério da Educação sobre separação de lixo seco e orgânico, divulgadas na mídia e em escolas. Com os devidos cuidados e participação de todos, diminui a quantidade de lixo depositados em lixões e aterros, ajudando na preservação do meio ambiente.