Certamente, como proferiu o teórico político Thomas Hobbes: "O homem é o lobo do homem". Na pós-modernidade, entretanto, tal afirmação torna-se, velozmente, mais palpável, visto que a sociedade depara-se com o impasse do controle de lixo. Em meio ao mesmo problema, nota-se a Idade Média- período do século V ao XV- que obteve diversos surtos de doenças decorrentes da insalubridade e alerta a comunidade atual. Afinal, o filósofo Confúcio ponderou: "Estude o passado se quiser decifrar o futuro". A incoerência humana, apesar disso, mostra-se presente no Brasil dado a indiferença com projetos de conscientização acerca do assunto. E, assim como na situação anterior, a coleta seletiva é aderida em poucas cidades no país, como é o caso exemplar de Curitiba. Tal qual os nativos brasileiros e sua respectiva cultura de cuidado com o meio ambiente foram subvalorizados, a reciclagem de materiais passíveis de se usar, a compostagem, a seleção de resíduos e os trabalhadores dessas áreas não são recolhidos e valorizados o suficiente no século XXI. Assim sendo, a cultura nacional regride em relação à conservação da natureza, visto que uma menor seleção de lixo gera a necessidade de mais espaço para esse. Além disso, regularmente, tragédias como alagamentos são decorrentes da referida adversidade. São necessárias, portanto, ações para minimizar a questão. Deve-se, pois, haver a promoção, pelos Governos estaduais, de projetos de parceria entre centros de coleta seletiva com escolas públicas e privadas para visitação a esses locais para que se conheça tal realidade e envolva-se nela; delimitação de prazos, pelo Poder Público, para instauração de locais destinados ao recolhimento e seleção de lixo em todas as unidades estaduais brasileiras, além de qualificação de profissionais em sistemas como o Senai e Senac. Ademais, é necessário que o Governo Nacional promova intervenções midiáticas para a conscientização populacional. Afinal, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", disse o filósofo Immanuel Kant.