No período colonial brasileiro, o lixo produzido pelo povo era transportado pelos escravos e depositado nos rios e mares da região. Atualmente, esse comportamento perpetua-se de modo semelhante, dado que, na maioria das cidades, os dejetos sólidos são acumulados em terrenos baldios. Essa situação, é agravada ainda mais, pelo aumento populacional, o consumismo exacerbado e o desenvolvimento de objetos não biodegradáveis. Com isso, é imperioso a realização de políticas para a destinação apropriada de resíduos, mas sobretudo a conscientização da sociedade sobre seu papel ecológico. De acordo com o Política Nacional de Resíduos Sólidos, decretada em 2010, os estados brasileiros se comprometeriam em buscar tecnologias que promovessem a reciclagem. Visto que, na maioria dos municípios, é observado inúmeros lixões a céu aberto é fato que a PNRS não foi cumprida efetivamente. Nesse cenário, a reação que os lixões tem provocado são devastadoras, como contaminação de solos e lençóis freáticos pelo chorume, a atração de animas transmissores de doenças para as cidades, entre outros. Assim, é preciso mais comprometimento das autoridades com a problemática. Por outro lado, segundo Paul Watson, cofundador da Greenpeace, inteligência é a habilidade das espécies de conviver em harmonia com o meio ambiente. Nesse sentido, a população também é responsável por participar dos programas de reciclagem existentes, além de práticas que visem diminuir a quantidade de resíduos sólidos. Entretanto, é incomum notar, na sociedade, técnicas de compostagem para a matéria orgânica, a redução do consumo e a reutilização de materiais. Dessa modo, para a harmonização do homem com a natureza é fundamental a conscientização da população sobre estes três princípios básicos: reduzir, reciclar e reutilizar. Fica claro, portanto, que para haver o controle do excesso de resíduos gerados é necessário ações conjuntas entre Governo e governados. Para isso, é importante que, a PNRS estabeleça metas anuais de coleta seletiva para os municípios. Além de, os próprios governadores estaduais substituírem os lixões existentes por aterros sanitários. Por fim, cada cidadão tem a responsabilidade de praticar medidas que reduzam o lixo domésticos, como a compostagem e a reutilização. Dessa maneira, o descaso com os rejeitos excedentes será somente uma realidade do passado e não mais se perpetuara no Brasil.