De uma forma sintetizada, o lixo corresponde a todos os resíduos gerados pelas atividades humanas que é considerado sem utilidade e que entrou em desuso. Com o crescimento populacional no Brasil nas últimas décadas, principalmente nos grandes centros urbanos, o controle do lixo tem se tornado um problema ambiental e social. A natureza trabalha em ciclos, ou seja, “nada se perde, tudo se transforma”. Até o início do século passado, o lixo gerado, como restos de comida, excrementos de animais e outros materiais orgânicos reintegrava-se aos ciclos naturais e servia como adubo para a agricultura. Mas, com a industrialização e a concentração da população nas grandes cidades, o lixo foi se tornando um problema. De fato, a sociedade moderna rompeu os ciclos da natureza: por um lado, extrai-se mais e mais matérias primas, por outro, faz-se crescer montanhas de lixo. E como todo esse rejeito não retorna ao ciclo natural, transforma-se em novas matérias-primas, tornando-se uma perigosa fonte de contaminação para o meio ambiente ou de doenças. No Brasil são produzidas, diariamente, cerca de 250 mil toneladas de lixo. Sendo que a cidade de São Paulo é a que mais produz lixo no país, com cerca de 19 mil toneladas por dia. Diante dessa realidade é fundamental que o Governo em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e apoio do Ministério da Educação desenvolva metas para a diminuição da geração de lixo, com a criação de coletas de lixo em todas as instituições de ensino, bem como leis onde seja estipulado um limite para a criação de lixo e que o cumprimento seja obrigatório e respeitado. Não obstante, é primordial, debates, rodas de discursão e workshops em que seja debatido e incentivado uma melhor postura na geração de lixo por todos os cidadãos, dessa forma, é possível que com nova conduta e conscientização social, o consumo de lixo seja proporcional a responsabilidade de cada indivíduo com o meio ambiente.