Poluição ambiental, mau cheiro, transmissão de doenças. Essas são algumas das principais características a respeito do tratamento recebido pelo lixo no Brasil, uma problemática que ainda não foi resolvida, mas que com o papel da população juntamente com o governo pode ser solucionada. Em primeiro plano, a maioria das pessoas não dão muita importância sobre para onde aquele lixo vai e por demandar mais tempo e organização, não separam o lixo por categoria, o que dificulta a coleta seletiva e o reaproveitamento. Como por exemplo, no bairro de Ipiranga em São Paulo, onde há o acúmulo de pneus, materiais de construções e utensílios domésticos. Além disso, o aumento consumismo e a evolução da tecnologia, fez com que objetos com maior tempo de decomposição fossem mais utilizados, como baterias e carregadores, aumentando o índice de tais no lixo. Em segundo plano, faz-se a falta de políticas públicas, mesmo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que dentre algumas de suas propostos impõe acabar com os lixões e aumentar a reciclagem, o que se vê na realidade é bem diferente. A revista época publicou que em 2016, mais de 3.000 cidades brasileiras enviaram seus resíduos para lugares inadequados, ou seja, os lixões, esses locais causam danos ao ar, solo, lençóis freáticos e a fauna, pois libera substâncias tóxicas como o chorume. Tendo em vista os argumentos supracitados, é necessário que o Ministério da Educação implemente palestras regulares nas escolas e ambientes de trabalho sobre reciclagem e proteção ambiental. O Estado deve aumentar os investimentos em infraestrutura, para construção e manutenção de aterros sanitários e criar medidas alternativas para o reaproveitamento do lixo, como utiliza-lo para produção de energia.