A produção de lixo tem aumentado incontrolavelmente por todo o Brasil. Apesar de ser impossível uma extinção na geração de resíduos, um controle do mesmo é fundamental para que problemas futuros, como o reaparecimento de doenças erradicadas, não atormentem a nossa sociedade daqui alguns anos. Primeiramente, uma estratégia por parte das indústrias tem ajudado a piorar a situação. A obsolescência programada surge como uma tática das empresas para que um determinado produto seja descartado em pouco tempo. Isso favorece, não só o lucro das empresas a partir da compra de novos produtos, mas infelizmente, uma geração cada vez maior de lixo. Por outro lado, dados apontam que uma boa quantidade de pessoas, cerca de 38% da população brasileira, não possui acesso a serviços de tratamento e destinação adequada do lixo. Isso faz com que qualquer terreno baldio seja lugar para o despejo de lixo, afetando assim a vida dos moram perto desses lugares, não só pelo odor, mas também por ser propício a proliferação de doenças. Em vista do que foi mencionado, fica claro que para que haja um controle na geração de lixo, é necessário uma conscientização tanto das empresas, com a produção de produtos obsoletos, quanto das pessoas em relação ao consumismo desenfreado. Além disso, a criação de órgãos municipais que busquem garantir um bom tratamento e destino do lixo para todos os cidadãos é imprescindível, favorecendo e melhorando a qualidade de vida de toda população.