Atualmente, no Brasil, enfrenta-se um grande problema, que muito embora tenha alcançado as discussões no cenário atual, já é uma questão existente e alimentada à anos na sociedade brasileira: o acúmulo de lixo produzido pelos cidadãos diariamente. Forte e munida de incontáveis supostos motivos, a população atribui culpas à todos os setores sociais e governamentais pela exacerbada produção de lixo ao invés de repensar motivos para alterar tal panorama, panorama este que como uma cultura, se expande e se perpetua ao longo das gerações brasileiras. De acordo com pesquisas realizadas pela ABRELPE a fim de expor dados sobre o excesso dessa produção, observa-se que apenas 43% do lixo coletado não é orgânico, ou seja, têm-se que um dos pilares do problema está no desperdício de alimentos. Contudo, ainda observando os dados fornecidos, nota-se que a porcentagem de aproximadamente 42,5% desta mesma coleta diz respeito à materiais completamente aptos a serem destinados à pratica da reciclagem, ou seja, da reutilização para a produção novos utensílios. É necessário que se faça compreender através do investimento em políticas públicas que a ideia de se selecionar o lixo, traz benefícios visíveis à aqueles que se dão esse trabalho, tais como devolução em dinheiro no caso da venda de materiais recicláveis em centros que o destinem à empresas que trabalhem com está prática e a possibilidade de produzir adubos orgânicos na própria casa através da pratica da compostagem, no que se diz respeito às sobras de alimentos como as simples cascas de frutas ou verduras. O investimento governamental em coletas seletivas que auxiliem os atuais caminhões responsáveis pela coleta total do lixo pelo país, também se mostra um caminho necessário a ser seguido para que se alcance a melhoria e posterior solução do problema. A partir das análises feitas, conclui-se que tal tema pode ser solucionado, para tal, basta colaboração da sociedade e elaboração de medidas efetivas que combatam este acúmulo.