Um dos conceitos difundidos por estudiosos acerca sustentabilidade trata-se do conceito dos 3 R's: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Porém, apesar desse conceito ser difundido, presenciamos no país um descaso com a questão ambiental, envolvendo problemas de excesso de geração de lixo, coleta seletiva escassa e falta de conscientização da população. Apesar de apresentarmos cidades referências no tratamento de lixo, como Curitiba, o Brasil ainda apresenta cidades sem tratamento adequado para o lixo produzido, com presença de lixões a céu aberto e uma quantidade ainda maior de cidades sem coleta seletiva. Sem a política de coleta seletiva o processo de reciclagem torna-se dificultado, aumentando assim a quantidade de lixo gerado. Porém, apesar da problemática acerca o lixo seco ser de extrema importância, as sobras de alimento constituem a maior parte do lixo brasileiro (57%), segundo a ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). Diante desta situação e ao analisar o que pode ser feito para diminuir essa porcentagem de lixo orgânico, deparamo-nos com a compostagem, pouco conhecida e praticada pela população brasileira: refere-se à prática de produzir adubo a partir da matéria orgânica. Portanto, a conscientização populacional através das grandes mídias, com auxílio de campanhas, novelas e mensagens informativas fazem-se necessárias para promover a compostagem. Acoplado a isto, é de extrema relevância que a instância governamental aumente a quantidade de cidades que ofereçam coleta seletiva. No campo científico, tanto o governo quanto a iniciativa privada podem investir em pesquisas que visem a produção de energia a partir de compostos orgânicos. Dessa maneira, é possível modificar a situação do lixo brasileiro com maior sustentabilidade e consciência ambiental.