Durante a Idade Média o descaso com o saneamento básico na Europa alastrou doenças como a cólera e a peste negra. Nesse contexto, a atual diferença de investimentos entre cidades e a falta de infraestrutura nas instalações operacionais intensificam o precário saneamento básico brasileiro. A princípio, a desigualdade de investimentos entre cidades brasileiras corrobora o impasse. Segundo o jornal Estadão, a disparidade regional do capital enviado para melhorias no saneamento básico, pode chegar em até 60 mil reais. Desse modo, a universalização das estruturas de saneamento básico no país não são amplas, pois cidades e municípios carentes são prejudicados por repasses desiguais de verba. Outrossim, a ausência de manutenção em atividades de abastecimento de água e coleta de lixo agravam a problemática. O tratamento inadequado e a destinação irregular de resíduos urbanos acarretam maiores índices de proliferação de doenças. Dessa forma, parafraseando o médico Draúzio Varella, na negligência do saneamento básico, o sistema imunológico de pessoas expostas à áreas contaminadas tende a ser fraco. Torna-se evidente, portanto, que o precário saneamento básico brasileiro precisa ser combatido. Para tanto, o Ministério da Economia deve igualar o envio de verbas de manutenção a cidades e municípios, por meios de censos regionais, para que possa atender as necessidade de determinado local. Além disso, o Ministério do Desenvolvimento Regional deve fiscalizar atividades de saneamento básico, por meio de obras de manutenção, esperando-se um controle fiscal rigoroso. Assim, atenuando o problema na esfera social.