O processo de industrialização que se intensificou na metade do século XX, trouxe muitas melhorias para a sociedade, contudo gerou um grave problema que cresce gradualmente, a geração de lixo, e seu acúmulo. A quantidade de resíduos sólidos gerados atualmente é enorme, e decorre principalmente, da cultura consumista e da falta de reaproveitamento do que é gerado. No Brasil não é diferente, se produz muito e pouco é reutilizado. Segundo matéria exibida no Jornal Nacional, a quantidade de lixo produzido no Brasil aumenta mesmo em tempos de crise. Isso confirma a grande presença da cultura consumista, que é influenciada pelo ciclo de obsolescência programada. Esses produtos consumidos, são em maioria não biodegradáveis , se acumulam no ambiente, e provocam graves problemas, como por exemplo, a biomagnificação trófica em leitos aquáticos. Ademais, podemos citar a baixa taxa de reaproveitamento do lixo gerado no Brasil. Em uma de suas matérias, o site do Senado Federal exibiu dados onde mostra que apenas 3% do lixo gerado é reciclado, um número muito baixo quando comparado com outros países. Essa grande parte que não é reaproveitada, se acumula em locais chamados de lixões, que geram graves problemas de saúde pública, pois são vetores de doenças e geram produtos tóxicos como o chorume. Diante disso, fica clara a necessidade uma conjuntura de ações da sociedade e do governo federal, visando um consumo mais consciente e um maior reaproveitamento. O Governo Federal deve através de campanhas publicitárias, nos meios de comunicações audiovisuais, ensinar a população em geral, formas de como reutilizar produtos consumidos. Cabe também a população uma maior consciência ambiental na hora de comprar, observando e buscando sempre o que realmente é necessário. Só assim o excesso de lixo brasileiro será atenuado.