O desenvolvimento trouxe para o Brasil algo mais que lucros, trouxe o lixo. A produção desse material cresce juntamente com o poder de compra da população, e apesar de ser causador de problemas para o meio ambiente e para a própria sociedade, ele não recebe a devida atenção. A produção de todo produto e seu destino final diferenciados é a solução mais eficaz para cessar o problema. Os resíduos produzidos no Brasil não são descartados de forma correta, trazendo grandes problemáticas, como mares, rios e lugares públicos poluídos. Atitudes erronias são comuns a população, como deixar seus dejetos nas ruas, praças, lixões arranjados. Também hospitais e empresas não investem em manejo de seus descartes, deixando-os na cidade e próximos a litorais, contribuindo para o surgimento de doenças e contaminações hospitalares. Adicionando-se a isso, a não separação do lixo reciclável e orgânico dificulta o processo de reciclagem, e a reutilização de certos objetos. Os brasileiros não são orientados e cobrados, e por isso não fazem esse processo. E mesmo que o fizessem existe um agravante, segundo o Jornal O estadão mais de 80% dos municípios não tem coleta seletiva, portanto nada adianta a população separar e a cidade não oferecer continuidade. Diante disso, para o Brasil superar esse problema e continuar avançado sem poluentes, é necessário uma produção e coleta adequada. O Estado pode gerar uma discussão com as indústrias e empresas para iniciar a produção de matérias reutilizáveis, incentivada por benefícios para as mesmas. Também pode criar projetos em benefícios da população, estimulando a separação seu lixo, como oferecendo cupons de desconto, usados em postos de gasolina e cinemas, por exemplo; porém para o resultado consolidar-se é importante que os municípios façam a coleta correta. O assunto deve ser divulgado pela mídia discutido nas escolas, sempre orientando o correto. E assim, poderemos avançar e viver sustentavelmente.