Latas , sacolas plásticas e restos de alimentos são apenas alguns exemplos dos diversos materiais despejados diariamente sem qualquer controle. Sendo a maior causa desse processo, o consumismo, que somado à carência do tratamento de lixo no Brasil , promovem risco de contaminação do solo , produção de gases de efeito estufa , além de doenças. A princípio , percebe-se que uma grande parcela da população apresenta o hábito de consumir como algo natural , sem notar no entanto, que em algum momento o produto comprado será descartado , e junto à falta de tratamento de resíduos , esse item comprado irá para o meio ambiente , principalmente lixões a céu aberto . Comprovadamente, de acordo com a Abrelpe , de 2010 a 2014 , 38% das pessoas não tem tratamento adequado do seu lixo. Consequentemente , considerando que grande parte dos resíduos não são acompanhados , acabam impactando diretamente no ecossistema , como por exemplo, a matéria orgânica de alimentos libera metano , o qual contribui para o aquecimento global , como também , as pilhas e baterias que libertam metais pesados , intoxicando o solo e o lençol freático local . Outro risco , são os diversos focos para mosquitos criados indiretamente na superfície de materiais jogados, propiciando o aumento de doenças como a dengue . Portanto, torna-se evidente o perigo criado pelo consumo insustentável , bem como a falta de destino correto para o seu lixo criado, necessitando de medidas que diminuam a criação de resíduos desnecessários e que tratem os já existentes . Dentre elas, a introdução de campanhas socioeducativas , pelo governo, nas escolas e nos veículos da mídia acerca do consumismo , a fim de gerar reflexão na sociedade; a estimulação de coleta seletiva nas cidades , por parte das prefeituras , para que se destine corretamente cada tipo de material e a adoção de práticas como reciclagem , compostagem e biorremediação , estimuladas pela Abrelpe , com o intuito de tratar ao máximo e de forma coerente o lixo.