A quantidade de resíduos descartados atualmente é enorme e decorre, principalmente, do elevado crescimento populacional e da cultura consumista que domina vários países. O Brasil tem lidado de forma pouco eficiente com a questão: possui baixa taxa de reaproveitamento do lixo, que são amontoado nos lixões trazendo consequências ao meio ambiente e a humanidade. Segundo dados expostos em uma matéria do Jornal Hoje, apenas 3% do lixo produzido no território brasileiro é reciclado. Com o fim de tentar mudar essa realidade, entrou em vigor em 2010, a lei federal que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Essa norma fez crescer o número de municípios com programas de reciclagem. Em contrapartida, isso não vem sendo suficiente para a atenuação desse problema. Em adição, outro fator que merece atenção é o destino final do lixo. É bastante comum a existência dos famosos lixões nos municípios brasileiros. Esses espaços são prejudiciais a natureza, por serem armazenados a céu aberto. Pesquisam comprovam que 57% do lixo produzido no Brasil é orgânico, e um meio de reutilizá-lo seria a compostagem, esse entulho é responsável pela liberação do gás metano que contribui para o efeito estufa e o chorume, que contaminam os lençóis freáticos. Consequentemente, a natureza é uma das mais prejudicadas nessa história. Em síntese, portanto, em primeiro lugar, é necessário que haja conscientização da população por meio de campanhas desenvolvidas pela Secretaria de Saúde de cada cidade, demonstrando modos de reutilização e as consequências sofridas pelo meio ambiente. Cabe aos governos estaduais irem em busca de recursos para a construção de aterros sanitários, visando a atenuação da poluição causada. Só assim, gradativamente, o problema será amenizado.