Título da redação:

Justiça para poucos

Tema de redação: Justiça com as próprias mãos: o impacto na sociedade brasileira

Redação enviada em 26/03/2016

É evidente o crescimento da violência na sociedade brasileira, sendo nas grandes capitais ou em pequenas cidades. O medo de ser assaltado, violentado ou até morto, tem acompanhado pessoas em seu dia-a-dia, tendo em vista que, a falta de punições aos malfeitores impulsiona indivíduos abandonarem o estado de vulnerabilidade para fazer sua própria justiça. Relativo ao Brasil se encontrar em 7º lugar entre os 100 países mais violentos do mundo (segundo dados do Ministério da Saúde), torna-se visível a preocupação dos cidadãos em se defender de abusos e ameaças diárias. Não somete pelo risco de vida, uma vez que leis são criadas para defender marginais, um exemplo é o artigo 345 do Código Penal Brasileiro onde relata que mesmo em legitima defesa à vítima pode receber uma pena correspondente sua ação. Diante à demora, ou até mesmo a falta de ação do Estado para penalizar ações violentas, à sociedade age por si só, e pune o que julga errôneo, fazem grupos à procura de “Justiça”, no entanto, suas ações são de linchamentos e torturas, mesmo assim, se intitulam “Justiceiros”. Um caso bárbaro foi o do jovem de 15 anos que foi preso nu a um poste, no Rio de Janeiro, por um cadeado de bicicleta, ocorrido em 31 de janeiro, um grupo o espancou a pauladas e retiram uma parte da orelha pois foi apontado como assaltante. Desse modo, ações imorais da sociedade para punir criminosos, causa o questionamento se somos um país democrático ou bárbaro, diante disso, torna-se evidente que Friedrich Schiller estava certo em dizer: “A violência é sempre terrível, mesmo quando a causa é justa”. O ideal seria que o poder Executivo, Legislativo e Judiciário se unissem para o aprimoramento de leis contra qualquer violência, deixando-as, mais severas, impedindo que indivíduos burlem com suborno. A realização de palestras com psicólogos e especialistas em escolas, universidades e órgãos públicos, com intuito de conscientização à população, que à suposta justiça com as próprias mãos não trará de volta o que perdido foi, no entanto gerará cada vez mais transtorno para a sociedade.