Desde o aparecimento das primeiras civilizações mundiais, existem conceitos específicos de cada povo, os quais se referem a ética e estabelecem limites entre o certo e errado, como podemos perceber nos escritos bíblicos que abordam o surgimento da civilização hebraica. Portanto, esses conceitos motivam a criação de leis, em favor da sociedade, consequentemente, tais leis germinaram antes mesmo do próprio Estado Nacional Moderno, como hoje o conhecemos. O rompimento dessas leis requer uma punição, a qual primordialmente era responsabilidade do povo e com a ascensão do Absolutismo se tornou responsabilidade do Estado, ou seja, uma relação de confiança se estabeleceu entre governo e cidadão. No entanto, atualmente, na sociedade brasileira essa confiança foi enfraquecida pela ineficiência do governo em diversos aspectos e no caso da segurança pública cria uma sensação de insegurança e necessidade de uma resposta imediata dos indivíduos. Essa, a qual originou os denominados “Justiceiros” que buscam justiça por meio da violência e do julgamento precipitado. Logo, a presença de pessoas que acreditam na violência como solução, mutuamente, com um Estado ineficaz e uma polícia militar denominada “esquadrão da morte” por diversos países integrantes da ONU gera uma sociedade violenta, retrógrada, voltando aos primórdios das civilizações e amedrontada, uma dita “terra de ninguém”. Portanto, o Estado necessita restabelecer a confiança social, para manter a ideia de um contrato social, no qual governantes e povo se beneficiam. Uma renovação e reorganização das forças armadas militares se tornam fundamentais, nesse contexto. Empregando novos integrantes e repensando suas estratégias de ação. A constituição e legislação brasileira também necessitam de uma revisão e aprovação popular, por meio de voto direto, considerando a datação desse documento. Por fim, a moral precisa ser mais trabalhada em todos aspectos sociais, afinal ela origina as leis e nos disfere dos animais, como dizem diversos filósofos.