No contexto brasileiro, a prática de justiça com as próprias mãos é uma conduta secular, desde a época do feudalismo ou do cangaço que há esse tipo de violência. Esse assunto devido a sua repercussão negativa na sociedade teve relevantes debates na mídia e no meio social. Embora alguns defendem essa forma de justiça como a solução imediata para o problema, é uma conduta contestada pela maioria da população brasileira, devido seu requinte de crueldade e acreditar que existe leis para punir o delinquente de acordo com o delito praticado, seja lá um furto ou um homicídio. Segundo a Revista Veja, diante da impunidade do estado ou da justiça brasileira em penalizar aqueles que praticam crimes, recentemente, surgiu na mídia reportagens de populares fazendo justiça com as próprias mãos. Um bom exemplo é imagens de supostos autores amarrados em postes de energia pelas vitimas. Essas pessoas vitimadas acreditam que a punição feita dessa maneira tem um reparo mais rápido do dano do que esperar a penalização pela lei. De acordo com o Ministério da Justiça, essa prática é algo que ficou no passado, pois em tempos remotos caso existisse um fato de repercussão negativa na comunidade, como crimes bárbaros, o próprio barão mandava penalizar o autor do delito. Atualmente, não se aceita esse tipo de conduta porque existe o poder judiciário para julgar e punir o criminoso. Por isso, devemos confiar na justiça da lei. Portanto, para evitar que novos fatos como esses surjam na sociedade é necessário que o governo invista na segurança pública, aumentando o número de policiais nas ruas para diminuir o crime e prender os autores do fato delituoso, para não precisar o cidadão comum agir com as mãos próprias, bem como o poder judiciário deve ser mais ágil no julgamento do processo para punir o infrator segundo a lei penal.