Título da redação:

A vingança não é justiça

Tema de redação: Justiça com as próprias mãos: o impacto na sociedade brasileira

Redação enviada em 20/02/2016

A criminalidade está presente em todas as cidades brasileiras e pela ineficiência da segurança pública para reprimi-la, provoca a insatisfação da sociedade. Diante de diversos crimes cometidos por marginais, deu-se início a justiça feita pelos próprios populares e por grupos civis organizados (justiceiros, máfias e milícias). Movidos pelo ódio e pela busca da ordem social, surgiu grupos formados por justiceiros intolerantes aos delitos (roubo, furto e estupro). A ação em bando busca suprir a falta de policiamento em locais vulneráveis e a aplicação de uma sentença ao acusado que for pego no momento do crime. Através da tortura física e psicológica, o meliante é humilhado pelos justiceiros e transforma-se em vítima pelas agressões sofridas durante o linchamento. A forma como esses grupos agem, movidos pela irracionalidade e pelo ódio, além de cometer crimes por formação de quadrilha e por lesão corporal, estão sujeitos a cometerem a injustiça. O professor de história, André Luiz Ribeiro, é um exemplo disso. Após passar em frente a um bar que tinha sido assaltado, o paulistano foi confundido com o assaltante e acabou sendo perseguido até a sua captura, sendo depois agredido e amarrado a um poste. Destarte, agir pela emoção pode causar danos irreparáveis ao “suspeito”, no entanto, esperar que a justiça analise o caso é a solução. O Estado deve, portanto, aumentar o contingente de policiais nas ruas para inibir a ação de criminosos e assim, evitar que a população aja por autossuficiência. A sociedade, por sua vez, precisa conscientizar-se que o ódio causado pela sensação de impunidade não pode afrontar com o pensamento racional, sendo assim, deve aguardar que a justiça investigue e puna os responsáveis.