Certa vez o filósofo Contratualista Thomas Hobbes afirmou que o homem abria mão de sua liberdade no intuito de que o Estado garantisse a sua segurança. Entretanto, hoje com a morosidade da Justiça e da persistência da impunidade, os indivíduos veem-se desprotegidos e, nesse contexto, surgem os denominados “justiceiros”, pessoas que por meio de agressões físicas e morais punem os “foras da lei”. Assim, a lei de Talião é uma máxima seguida por aqueles que dizem fazer o trabalho que o Estado deveria exercer: o de manter a ordem e a punibilidade. Contudo, esses atos violentos ferem diretamente os Direitos Humanos, o que faz com que a “justiça com as próprias mãos” seja um tema a ser profundamente analisado em suas causas e consequências. É valido considerar, antes de tudo, a morosidade do judiciário como impulsionadora dessa problemática. De acordo com o comunicólogo Muniz Sodré atos de violência geram estados dessa mesma natureza. De modo análogo pessoas que foram vítimas de crimes, sentem-se inseguras e esse estado é maximizado quando a justiça é lenta. Dessa maneira, casos como o de julho de 2015, no Maranhão, em que um homem foi pego pela população, após ter cometido um crime, amarrado a um poste e assassinado pelos tais “justiceiros”, ainda persistem no país. Outrossim, cabe destacar a impunidade como catalisadora dessa realidade. Por muitas vezes, o Estado deixa lacunas que permitem a ocorrência de ações criminosas, fazendo com que os cidadãos tenham que agir para que a justiça seja feita. Assim, linchamentos ocorrem, um exemplo disso aconteceu no Rio de Janeiro, em que uma mulher foi acusada de sequestrar crianças e acabou sendo assassinada pelos seus “algozes”. Todavia, de acordo com as investigações, não era aquela mulher que cometia tais crimes, mostrando, desse modo, que a ”justiça com as próprias mãos” é falha e que não garante o direito de defesa aos acusados. É evidente, portanto, que a violência que tenta punir outras ações violentas não é legítima, mas persiste na sociedade brasileira. Para atenuar essa problemática, é necessário que a Justiça crie mecanismo que agilize os julgamentos dos crimes. Ademais, é fundamental que o Estado, aliado aos poderes estaduais e municipais, vise coibir a impunidade no Brasil, isso pode ser feito por meio da implantação de policias especializadas, principalmente nos locais que mais precisem dessa assistência, garantido segurança à população. Só assim, tratando as causas e minimizando as consequências, a máxima “olho por olho, dente por dente” será apenas um marco no passado histórico e não uma realidade contundente. Olá, corretor. Tudo bem? Sei que em uma redação não é permitido colocar "bilhetes", porém, como não tenho acesso diretamente ao senhor (a) gostaria de deixar aqui as minhas dúvidas, com a finalidade de que a correção consiga efetivamente minimizar meus erros. Por favor, dê mais atenção no que diz respeito a crase, vírgulas e concordância, ainda sinto muita dificuldade com isso. Além disso, se puder me informe como está a fluidez do texto, por exemplo, se o período está muito longo... Por fim, não gosto das minhas conclusões, sempre acabam deixando a desejar, eu percebo isso, como mudar, até mesmo porque fiz esse texto a mão e não sobrou linha alguma. Agradeço desde já. =]