A justiça do outro lado Nas favelas, nos “guetos” impera a lei do silêncio, ninguém viu, ninguém sabe de nada. É fato que as facções fazem o papel do estado, porém, em meio a toda convivência é comum ouvirmos que pessoas fora da lei fizeram justiça com as próprias mãos. As famílias que passam necessidades financeiras nas favelas brasileiras, muitas vezes, recebem apoio das facções, que lhes oferecem alimentos e assistência médica, sendo assim, as facções estão fazendo justiça com as próprias mãos, no entanto, o lado ruim é quando pessoas que cometeram delitos passam a ser julgadas pelo tráfico organizado. No mundo globalizado, capitalismo perverso do lado de cá, adaptações de Milton Santos, a mídia noticia 100% de impacto negativo da atuação dos justiceiros, entretanto, com a ausência da presença do estado em regiões pouco favorecidas à sociedade caminha para um estado dentro do estado, Emmanuel Kant, a metalinguagem da vida real. Diante do exposto, a visão de mundo do lado de cá, precisa ser noticiada e exposta na mídia. Portanto, os fatos apresentados comprovam a ineficiência do estado desorganizado de direito que precisa ser reformulado, necessitando assim que a sociedade exija do poder legislativo e do poder judiciário leis atuantes.