Atualmente, no país, é de conhecimento geral que os "linchamentos" são atos de agressão, com intuito de correção e justiça, praticados por populares revoltados com as falhas leis nacionais e com o sentimento de medo dos que cometem crimes bárbaros ou que venham a afetar as pessoas de um meio, esses que na maioria das vezes são impenitentes e refazem tamanha frieza. O impacto é, de fato, a criminalização dos indignados. Mas estes não são os verdadeiros culpados por tais fatos decorrentes do triste e agoniante cenário em que se encontra o Brasil. Os marginais assassinam, violentam sexualmente, roubam e ficam, simplesmente, impunes e isentos do código penal, algo que é absurdo nos dias atuais, para um cidadão de bem que assiste a tudo isso, às 19 horas, nos noticiários da TV. Nas comunidades, principalmente, as práticas de "justiça com as próprias mãos" são consequências das deficientes leis, ou a não aplicação dessas. Para amenizar a difícil situação do cenário, a noção de impunidade, dos cidadãos, precisa ser extraída de seus sensos comuns, intensificando e acelerando a justiça penal do país.