Por falta da atuação do Estado em ações de Justiça, é crescente a “Justiça das Ruas”. Devido ao descaso que atualmente é comum, as autoridades promovidas pelo Estado a agir em consonância com a ordem e justiça, deixam de ser legítimos em sua atuação. Com isso, com a profunda vontade pela justiça, torna-se necessário uma justiça imposta por vitimados e justiceiros. Nota-se clara falta de adequação de condutas que trazem de volta paz à sociedade. É comum meliantes trazerem desordem e indignação à população. Autoridades que são definidas para combater a violência estão deixando de cumprir seu papel, pois sua capacidade é cada vez menos efetiva e célere. Diariamente noticia-se uma quantidade maior de impunidades na sociedade, e, com isso, a premissa de justiça que há em cada cidadão é abalada e não satisfeita. Consequentemente, o senso comum de indignação é evidente em meio à população, a partir de tal sentimento é criado o justiceiro, que vitimado direta ou indiretamente passa a tomar medidas em desacordo com o procedimento realizado pelo Estado. Visto que, tais ações trariam resultados positivos, imediatos e de volta a justiça efetivada. Contudo, isso somente aumenta a falácia que o Estado não cumpre com o seu papel, desacreditando cada vez mais nele. Com a mudança que os tempos modernos vêm trazendo, faz-se necessário também a atualização com que o Estado trata o assunto de justiça. Não somente líderes são trocados por seu descredito, mas também a educação e conscientização de quem os vota é preciso para atender as solicitações e necessidades que hoje estão precárias. Portanto, há falhas em que o Estado deixa de lado, tanto que gera uma mudança profunda na sociedade de fazer cumprir essas falhas muita das vezes com suas próprias mãos., diminuindo assim a importância dele em ações corretivas.