A justiça tem a função de zelar pela harmonia das relações humanas, punindo aqueles que infringirem regras estabelecidas previamente; no Brasil, estas estão contidas na Constituição Federal. A princípio, a justiça é exercida pelo Estado, por meio do Poder Judiciário. Todavia, houve casos de civis, que possuídos pela raiva e um instinto de injustiça, atacaram um suposto criminoso com o pretexto de estarem fazendo “justiça com as próprias mãos”. O motivo dos agentes causadores seria a ausência do Poder Público no cumprimento da mesma. No entanto, essa postura social é perigosa à manutenção da cidadania e pode representar um iminente caos ao país. Pois, a justiça deve ser praticada de modo imparcial, sendo assim, a opinião ou julgamento de alguma das partes envolvidas no ato a ser julgado não deve ser considerada como absoluta; caso contrário, injustiças seriam recorrentes. Além disso, a população do Brasil estaria submetida a uma conjuntura desastrosa. Por conseguinte, até os civis ditos justiceiros seriam infratores da Constituição, ou seja, criminosos. Desse modo, é responsabilidade exclusiva do Estado julgar ou absolver. Observa-se, porém, a ineficácia deste ao fazê-lo. A solução seria a desburocratização e a otimização do Poder Judiciário e seus processos. Logo, a justiça é essencial às civilizações, sendo, contudo, insustentável a prática direta pela sociedade, ficando a cargo de um órgão imparcial gerido pelo Estado.