É comum vermos uma quantidade significativa de usuários em busca de tecnologia avançada. Cientistas de laboratórios específicos de Inteligência Artificial (IA) aprimoram a visão de tecnologia em busca de inovação, para que tenhamos maior facilidade nas tarefas cotidianas. No entanto, tendo em vista a explosão de tecnologia, surge a pergunta: a humanidade está preparada para usufruir de tantos benefícios tecnológicos? O Google, site de busca mais utilizado do mundo busca aprimorar um robô que possibilite uma conversa entre humanos e máquinas, criando um banco de dados extenso para que o dispositivo possa responder com base no que foi perguntado. Cabe apontar, antes de tudo, o poder que a tecnologia tem de mudar a rotina de pessoas que as utilizam, tornando mais fáceis as tarefas realizadas, mas também deixando de lado o lado mais humano de realizar as mesmas. Com IA, dispositivos criados que guardam informações são utilizados, gravando senhas, número de telefone e informações importantes e assim fazendo com que tenha grande dependência tecnológica por parte da sociedade deixando de exercitar a memória e ficando à mercê dos dispositivos. É valido lembrar também, que no Brasil, segundo dados do IBGE somos 27 milhões de usuários conectados ao mundo virtual e que recentemente os valores tem dobrado a cada ano que passa. Isso faz com que todos sejam introduzidos ao meio “on-line” diminuindo o contato pessoal com pessoas que estão a nossa volta. Pais e mães reclamam que seus filhos estão cada vez mais distantes, e não é por menos, a sociedade está totalmente introduzida ao meio virtual não conseguindo observar que assim, dessa forma exagerada é impossível que haja um equilíbrio entre tecnologia e vida social presente. Fica evidente, portanto, que o uso inadequado dessa ferramenta deve ser controlado. Para isso, não só pais e mães, mas cada um deve conscientizar-se de que a IA está sendo desenvolvida a nosso favor e não deve ser utilizada da forma inadequada que estamos vendo. Uma maneira de usufruir desses novos apetrechos sem que percamos as relações humanas é saber a hora que isso será útil em benefício próprio e quando precisamos deixar de lado para assim mantar as relações pessoais. Assim, poderemos, aos poucos, desenvolver uma relação equilibrada entre tecnologia e vida social, de modo que o desenvolvimento de uma não altere o desenvolvimento da outra.