Há algumas décadas atrás pensar que pousaríamos um robô em marte era loucura;porém,recentemente, a nave espacial “Voyager 1” ultrapassou os limites do sistema solar. Assim caminha a humanidade: em altas velocidades,rompendo barreiras. Até onde podemos chegar? No fim do século passado,quando o cientista Thomas Moore postulou sua lei que,em síntese,estabelece que a capacidade dos hardware dobram a cada dois anos,não poderia imaginar o quanto faríamos em tão pouco tempo: carros sem piloto,celulares que “falam” com o usuário,impressoras 3d,etc. Sim,o futuro chegou;e,muito além da antiga e tradicional internet,chegou também a “internet das coisas”: tudo conectado à rede,24 horas por dia. Tal tecnologia – associada a “softwares” e “microchipes” de inteligência artificial – possibilitaram uma maior interação com o mundo digital,que se reflete dentro das escolas. Hoje já existem lousas capazes de,com simples toques,criar figuras poligonais em 3d para aulas de geometria,ou até mesmo soletrar palavras,o que contribui com a alfabetização. Além disto,surgem a todo momento plataformas voltadas ao desenvolvimento de programas que reconhecem dificuldades e necessidades no aprendizado - como a brasileira Qmágic. Considerado o pai da ficção científica, Isaac Assimov estabeleceu o que chamou de “as 3 leis da robótica” com o objetivo de evitar uma “revolta cybernética”,como a do filme “2001: Uma Odisséia no Espaço”. Apesar da polêmica causada,ainda estamos distantes desse universo apocalíptico. Entranto,assim como ocorre em pesquisas com células-tronco e equipamentos nuclear, pesquisas com inteligência artificial podem oferecer riscos,mesmo que mínimos a humanidade. Sendo assim,existe,de fato,uma necessidade de regulamentação com o objetivo de normatizar,e não proibir,pesquisas deste gênero.