Com a consolidação do sistema capitalista no fim do milênio passado, o século XXI é marcado por um avanço da computação em escala global. A atual vanguarda desse crescimento é o estudo sobre Inteligência Artificial,IA. O avanço dessa ciência abre espaço para dois questionamentos. Chegará o momento em que as máquinas realizarão todo o trabalho humano e, com isso ,por preguiça mental, perderíamos nossos empregos e nossa capacidade de criação? Ou a mão de obra humana pode ser usar a mão de obra maquinal para o seu desenvolvimento ? Em primeiro lugar, muito argumentam que se a IA realizar cada vez mais o nosso trabalho, nós abandonaremos nossa criatividade, afinal, se computadores fazem todo o serviço, não haveria o porquê de realizar algo novo. Os defensores desse ideal, no entanto, se esquecem que a tecnologia e a mente humana sempre andaram juntas em uma relação de simbiose no decorrer da história.As máquinas existem devido as nossa necessidades e, a partir do surgimento de novos problemas, mais nós desenvolvemos ferramentas tecnológicas para suprimi-los. Em segundo lugar, os ludistas do século XXI, argumentam que os computadores minimizam a oferta de mãe de obra no mercado trabalho e, com o advento da IA, isso apenas seria mais preocupante. Mas, o próprio desenvolvimento tecnológico reverte tal situação. Exemplo da Revolução Industrial, onde artesãos perderam espaço para engenheiros e contadores. Portanto, a Inteligência Humana,com sua criatividade, e a Artificial, com sua rapidez e eficiência, andam juntas no progresso tecnológico, esta não faz com que aquela seja reduzida, muito menos diminui o número de postos de trabalho, pelo contrário, ela os aprimora. O ideal, portanto, seria o equilíbrio entre esses dois ramos do conhecimento.