Surge, em meados do XX, no ramo da ciência da computação, o conceito de Inteligência Artificial (IA). Com isso, entra em questão a possibilidade de simular a inteligência humana, ou seja, a capacidade de pensar, em dispositivos tecnológicos. Apesar de essa tecnologia poder ser muito útil para os humanos, poupando seu tempo e esforço, além de reduzir custos em vários setores de produção, a IA deve ser muito analisada. Afinal, se ainda não há conhecimento total do funcionamento do cérebro humano, como reproduzir isto em um robô? Além disso, até que ponto isto pode ser controlado? É importante frisar, primeiramente, que os computadores possuem um sistema lógico de raciocínio completamente diferente do homem. O homem, para tomar decisões, considera as experiências passadas, os sentimentos, intuição ... Enquanto que o computador usa somente critérios lógicos, baseados em algoritmos. Sendo assim, a forma de discernimento torna-se um empecilho para a IA. Além disso, considerando a frase do físico Albert Einstein “eu temo o dia em que a tecnologia ultrapasse nossa interação humana”, percebe-se que a inteligência artificial pode se tornar uma barreira social e até mesmo causar grande porcentagem de desemprego. Pois, para os empreendedores seria mais lucrativo uma empresa onde só operassem robôs há outra onde exista empregados e direitos trabalhistas. Além disso, há casos como o do Japão, no qual há aplicativos e sites que permitem a criação de uma namorada virtual e com o aumento do número de usuários de tais sites houve um aumento no número de mulheres solteiras. Torna-se evidente portanto que a implantação de inteligência artificial precisa de medidas concretas e não de um belo discurso. Para tal, é necessário que, o Ministério da Educação invista mais em pesquisas na área neurológica, para que o conhecimento sobre o funcionamento do cérebro humano seja uma realidade e não uma utopia. Mas, para uma mudança completa, os cientistas, devem sempre calcular os limites da IA e seus impactos na sociedade para que essa tecnologia não ultrapasse a humanidade.