Quando Isaac Asimov escreveu o livro "Eu, Robô" há mais de 60 anos contando situações que a tecnologia superou a humanidade, ele talvez - metaforicamente- tivesse previsto a contemporaneidade. Na sociedade civil, todo o conhecimento passa por um processo de informatização. Apesar disso gerar dinamicidade, também provoca consumismo e falta de empatia. Em primeiro lugar, é fundamental frisar que a conjuntura decorre da competição proveniente do sistema capitalista. Ainda que a tecnologia seja útil no cotidiano, a busca excessiva por inovação causa consumismo. Os cidadãos motivados pela vontade de pertencer a "geração Z" criam dívidas para comprar eletrônicos sem questionar o custo ambiental dessa prática. Ademais, a informatização criou mudanças nas relações interpessoais. Além disso, nota-se que, com o advento da Internet, o convívio entre indivíduos foi transformado. Por exemplo, através de aplicativos para smartphone, é possível conversar com algum afeto do outro lado do globo. Embora, esses recursos aumente a congregação entre diferentes culturas, observa-se crescente propagação de ódio nas redes. Isso ocorre porque os usuários não acreditam que vão ser responsabilizados por suas ações online. Por conseguinte, fica evidente que, para melhor lidar com a Era da Tecnologia, medidas devem ser aplicadas. Primordialmente, é importante que as escolas, junto a ONGs experientes no tema, desenvolvam aulas e programas culturais, a fim de gerar uso consciente da tecnologia pelos alunos. Bem como, é crucial que o Estado faça campanhas pelas redes sociais sobre as responsabilidades e os direitos dos usuários, assim, levando informação, diretamente, aos necessitados. Dessa forma, será possível usufruir a inteligência artificial de forma humana.