A capacidade cognitiva da população "z", atualmente, é o resultado do desenvolvimento informatizado investido por gerações de outrora. A hiperconectividade nos faz questionar o padrão de comportamento destes"mutantes", para nossa época. O telefone sem fio, desenvolvido na Primeira Guerra Mundial, sofreu muitas alterações,assim como seu objetivo que a princípio era ,somente, para dar recados.O aparelho fora otimizado expandir funções interativas e dinâmicas. Neste sentido, atualizações em tempo real podem ser visualizadas, concomitantemente, aos bate-papos, selfies e pesquisas escolares. O resultado desta multifaceta é uma geração automatizada, menos crítica, pois pouco se lê, mas que se mantem proativa e autodidata. No âmbito econômico, é possível verificar uma geração mais empreendedora e madura,precocemente. Os blogs e vlogs, por exemplo, se configuram como uma ferramenta estratégica para que jovens "comuns" saiam do anonimato e apresentem produtos para um público potencial. O mercado de trabalho, atualmente, está se adaptando ao novo perfil de profissionais, a empresa de tênis Nike, lança mão desta estratégia quando lança produtos desenhado pelos próprios consumidores. Em contrapartida, torna-se cada vez mais comum as pessoas substituírem conversas verbais por diálogos digitalizados. Por vezes, a conectividade é tamanha que a exposição pessoal começa a entrar em contradição com o isolamento pessoal. A partir daí jovens começam a se ridicularizar em busca de fama instantânea. A regulamentação de crimes cibernéticos é denominada como tipificação criminal de delitos informáticos ou Lei Carolina Dieckamann. Em suma, é preciso que modelos tradicionais de educação sejam modificados para acompanhar a evolução da sociedade.Uma biblioteca virtual, acessível a todos, vídeos interativos de disciplinas seria um começo. Precisamos garantir uma população crítica e politizada. A família precisa reunir-se mais e desfrutar de conversações. Os pais devem intervir na rotina dos filhos, seja para determinar o uso de dispositivos eletrônicos ,ou, aprender a ligá-los. A intimidade da família permitira a orientação da geração "z" para que tenhamos adultos, no futuro, independentes e saudáveis.