Ao se pensar que a substituição do homem por máquinas e aparelhos eletrônicos beneficia o Brasil, comete-se um erro gravíssimo. Isso porque é o próprio ser humano o principal atingido pelas consequências geradas pela tecnologia. Diante disso, percebe-se que as relações econômicas e sociais são prejudicadas, pois o desemprego e a exclusão estão gradativamente aumentando. É importante pontuar que o objetivo do estudo da inteligência artificial é, inicialmente, para beneficar as pessoas acelerando o trabalho e reduzindo o esforço físico. Mas o que de fato acontece é que a necessidade de mão de obra torna-se cada vez mais escassa, enquanto o proprietário, o capitalista envolvido, enriquece ainda mais. Desse modo, as camadas econômicas tendem a ficar mais profundas, aumentando a desigualdade. Além disso, fatores sociais também são afetados pela geração Z. Uma vez que a taxa de emprego decresce, a população passa a migrar-se em busca de melhores condições, e vão, portanto, para os grandes centros urbanos. No entanto, a metrópole não é capaz de suportar um contingente populacional tão vasto, ocasionando a segregação destas pessoas. A maioria delas instala-se em subúrbios ou comunidades, sendo excluídas do restante da sociedade. As questões envolvendo a tecnologia vão, portanto, além do avanço esperado. Como as relações humanas são envolvidas, as dificuldades para uma evolução começam a surgir. Com isso, os chefes empreendedores deveriam determinar um limite mínimo de funcionários em suas empresas. Dessa forma, o número de empregos legais cresceria e os subempregos seriam deixados para trás.