A terceira revolução industrial foi um marco decisivo, no que diz respeito à evolução tecnológica, por levar o ser humano ao limite da relação entre homem e máquina. Corretores ortográficos. Robôs que agem por vontade própria. Tais avanços trazem consigo riscos, se utilizados de forma arbitrária e contrária ao que, antes, fora criados. É valido considerar, antes de tudo, que a inteligência artificial vem transformando o cotidiano da sociedade contemporânea. Em pleno século XXI, automóveis se adaptam à maneira de conduzir do motorista, celulares reconhecem e interagem com o usuário prevendo, até mesmo, possíveis erros de escrita, corrigindo-os. Entretanto, pelo fato de essas tecnologias auxiliarem e serem de fundamental importância para o homem, acabam por despertar o interesse de alguns, para o uso da IA na guerra. Cabe apontar, também, os perigos submetidos aos que dispõem autonomia à máquinas sem as devidas restrições. Nos EUA foi desenvolvido um robô de batalha que incorpora, além de armamentos pesados, um programa que lhe permite selecionar e executar alvos à sua "escolha". Um dos mais renomados físicos dos Estados Unidos da América alertou sobre os riscos do uso indiscriminado da inteligência artificial em relação à perda de controle desse aparato. Embora a dependência desses recursos modernos seja um desafio, a sua utilização consciente é construtiva e benéfica. Fica claro, portanto, que o uso indevido e descontrolado dos meios tecnológicos se torna preocupante para as novas gerações. Cabe ao Governo fiscalizar o destino para o qual as novas descobertas científicas foram encaminhadas. Aliado ao Estado, os veículos de mídia devem fazer cumprir seu papel social - informar e educar - com companhas de conscientização, a fim de mostrar os benefícios desses avanços, se forem corretamente utilizados.