Um mundo rodeado por tecnologia não é mais ficção científica como foi no livro "Admirável mundo novo" de Aldous Huxley. Atualmente, as inovações tecnológicas são constantes e sempre aguardadas. A inteligência artificial (IA) é a mais recente e gera expectativas e receios. Computadores e robôs capazes de reproduzir a inteligência humana são a promessa da IA. Eles irão trazer diversos benefícios para a sociedade, como avanços na medicina e engenharia: cirurgias e projetos serão executados com maior precisão, rapidez, visão total dos riscos e acesso aos novos estudos e procedimentos instantaneamente. Além disso, serão de grande valia para áreas onde o trabalho é de risco, como minas, carvoarias e petroleiras. Os trabalhadores não precisarão estar expostos aos riscos e farão outras etapas do processo. Ademais, as máquinas são mais produtivas pois não se cansam ou se distraem, o que irá aumentar a produtividade em todas as áreas onde forem empregadas. Apesar desses benefícios, as pessoas tem receio de perderem seus empregos para as máquinas (como na Inglaterra, no século XVIII). Isso não ocorreu anteriormente, nem ocorrerá agora, pois os próprios cientistas entusiastas da IA afirmam que nada substitui a sensibilidade humana. O que pode ocorrer é uma mudança na forma e nos postos de trabalho, exigindo flexibilidade de funcionários e patrões. Para que a IA traga benefícios para todo mundo, todos os países devem incentivar e partilhar suas pesquisas, através da padronização e fiscalização dos testes e estudos. Além disso, as empresas devem, desde já, começar a preparar seus empregados para exercerem diversas funções e estarem aptos a operarem máquinas inteligentes.