Com avanço tecnológico dos últimos anos, é percebida uma intensa modificação no setor industrial e científico com relação à introdução da inteligência artificial na produção. Dessa maneira, esse progresso encurta períodos e traz benefícios incontáveis à sociedade capitalista, entretanto, o exagero dessa revolução no cotidiano agrava certos problemas sociais e, ainda por cima, acostuma de forma errada a população consumidora, portanto, a regulamentação e a incorporação progressiva desses artifícios é o principal para prevenir uma substituição inesperada. Atualmente, a tecnologia é sinônimo de evolução e superioridade da espécie humana . Contudo, utilizá-la desenfreadamente para suprir os anseios comerciais não é uma atitude coerente, ainda que substitua com perfeição o trabalho do homem, principalmente pelo fato de trazer o desemprego e acentuar as disparidades sociais no cenário global. Com isso, á válido resgatar a ideia de bem estar social do Keynesianismo e aplicar na atual sociedade faminta por lucro rápido. Outro fator em questão é a facilidade trazida pelas novas áreas da computação, cuja principal característica é a de simular a capacidade humana e poupá-la de árduos esforços para a obtenção de resultado. Portanto, esse é o motivo pelo qual é tão raro encontrar “Einsteins” ou “Newtons” atualmente por conta de existir uma máquina programada para recriar seus devidos pensamentos com mínima chance de erro. Com isso, a intensa praticidade da inteligência artificial cegas os olhos do público e só expõe seus benefícios, aumentando o desejo de sua inserção no cotidiano. Em resumo, a introdução dessa nova ciência requer certo grau de cautela. Dessa forma, para uma efetivação sensata na área empresarial, faz-se necessária a regulamentação, por parte do Estado, dessas novas relações, por exemplo não proibindo a demissão em massa, de forma que a ganância capitalista não se sobreponha aos direitos humanos. Outro grande agente imprescindível é a família, tendo o papel voltado à educação através da qual seja formado um indivíduo conhecedor dos limites da tecnologia em sua vida.