Nunca a inteligência artificial desenvolveu-se tanto como agora. Esta objetiva criar dispositivos que possuam a capacidade humana de interpretar e resolver problemas, sendo aplicada em diversos ramos, principalmente, na indústria e no comércio. Porém, a tecnologia que já vem sendo estudada desde a década de 50, tende a substituir vários serviços prestados pela mão de obra humana, criando um desemprego estrutural, então gerando problemas econômicos e sociais. Em primeiro lugar, deve-se compreender que o desemprego estrutural, gerado pela inteligência artificial atrasa a economia do país. Sendo grande o número de desempregados, ocorrerá uma diminuição na arrecadação de impostos e uma paralisação na flexibilidade do salário mínimo. Além disso, os desempregados consomem apenas o necessário para viver, em outras palavras, gastam menos já que não tem mais emprego. Em segundo lugar, precisa-se analisar que a criminalidade aumentará com o desemprego. Muitos pais de famílias sem ter o que dar para seus filhos, veem no crime uma última saída, aumentado assim o número de roubos e até homicídios. É válido lembrar também, que o próprio IDH diminuirá, uma vez que a qualidade de vida decresce sem o aumento do salário mínimo. Fica claro, portanto, que o uso da inteligência artificial no setor primário e secundário traz consigo uma teia de problemas. Dessa forma, a legislação deve limitar o uso desses dispositivos, criando leis que protejam o trabalhador em relação ao desemprego estrutural. Também as famílias devem preparar-se para futuros imprevistos, como o desemprego, fazendo uma reserva financeira caso venha a acontecer. Em um mundo capitalista a economia torna-se traiçoeira, podendo surpreender a todos.